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Zema se defende apósaajogo - ser acusado de discriminar nordestinos

O governador de Minas Gerais,aajogo - Romeu Zema (Novo), pediu desculpas e alegou ter sido “mal compreendido” quando afirmou na sexta-feira (2) que no Sul e no Sudeste há mais pessoas trabalhando do que vivendo de auxílio emergencial, em comparação com as outras regiões do Brasil. 

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Na fala que gerou repercussão negativa, Zema afirmou: “Se tem estados que podem contribuir para este país dar certo, acredito que são estes sete estados aqui. São estados onde, diferente da grande maioria, há uma proporção muito maior de pessoas trabalhando do que vivendo de auxílio emergencial”. 

A declaração foi dada durante a abertura do Consórcio de Integração Sul e Sudeste, que reúne na capital mineira governadores dos estados das duas regiões. O pedido de desculpas foi feito neste sábado (3), no segundo dia do encontro. 

:: Zema investe apenas 0,13% do orçamento da assistência social em Minas Gerais :: 

“Talvez por não utilizar as palavras adequadas, fui mal compreendido. As pessoas recebem o auxílio por não terem emprego. O auxílio é importante em momento de pandemia, recessão”, justificou Zema.

"Se fui mal compreendido, eu peço desculpas. É que nós, governadores do Sul e do Sudeste, acreditamos, temos convicção de que o melhor programa social é a geração de empregos. Nós somos estados que acreditamos nisso", prosseguiu o governador de Minas. 

"Declarações criminosas"

A primeira fala de Zema foi apontada como preconceituosa por internautas e políticos do campo progressista. 

No Twitter, o senador Humberto Costa (PT-PE) disse que Zema deu "declarações xenofóbicas atacando o Norte, o Nordeste e o Centro-Oeste do Brasil" e pediu: "respeite o Nordeste". 

O deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP), ministro do Desenvolvimento Agrário e da Agricultura Familiar, lembrou que trabalhadores nordestinos atuam nas cinco regiões do Brasil.

"São a maioria dos trabalhadores brasileiros. Minha solidariedade aos nordestinos que, além de trabalharem duro, ainda têm que ouvir desaforos", escreveu o ministro no Twitter.

A deputada Federal Alice Portugal (PCdoB-BA) chamou as declarações de Zema de "criminosas". "Que o governador seja responsabilizado judicialmente por sua fala digna do meu repúdio", publicou. 

Edição: Thales Schmidt


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