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Dayse Amarilio assume today 777 game -Procuradoria da Mulher na Câmara Municipal

Em seu segundo ano em exercício como deputada distrital,today 777 game - Dayse Amarilio (PSB), assumiu nesta sexta-feira (23) o cargo de procuradora especial da Mulher na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF). Dayse é técnica de enfermagem, tem histórico de atuação sindical, sendo eleita presidente do Sindicato da categoria, o SindEnfermeiro-DF, e é uma das principais vozes na CLDF na luta em defesa do Sistema Único de Saúde (SUS), pelas nomeações de servidores das diferentes áreas e dos direitos das mulheres.

A cerimônia de posse da nova procuradora contou com a presença de diversas lideranças, sobretudo femininas do DF, como a vice-governadora Celina Leão (PP), a senadora Leila Barros (PDT), a comandante-geral da PMDF Ana Paula Barros Habka e as deputadas distritais Paula Belmonte (Cidadania) e doutora Jane (MDB), que ocupava o cargo anteriormente.

O Brasil de Fato DF entrevistou a deputada Dayse Amarilio para falar sobre os projetos e desafios à frente do cargo.

"Quando falamos de Procuradoria, é uma questão de representatividade social, um espaço de voz da mulher. Só que não tem como não trabalhar com o mais importante hoje, que é o direito das mulheres de viver", afirmou Dayse, quando questionada sobre o seu principal eixo de trabalho à frente da Procuradoria da Mulher na CLDF.

"A principal luta nossa, o principal combate vai ser em relação ao número de feminicídios", completou a deputada, destacando o número recorde de crimes contra as mulheres no DF em 2023 e ressaltando que é preciso entender o problema e fiscalizar as ações.

Ainda falando sobre os homicídios contra mulheres por motivos de gênero no DF, a deputada citou a CPI do Feminicídio da CLDF, que aprovou um relatório com recomendações em 2021. "Nós percebemos que mais de 80% do que foi verificado, do que foi proposto, não foi regulamentado, não virou realidade na vida das mulheres do Distrito Federal", analisou Dayse. Segundo ela, existem problemas estruturais no serviço público do DF, como a falta de creches, que agravam o problema da violência contra as mulheres.

A deputada também falou da importância da autonomia da Câmara Legislativa em relação a questões ligadas às políticas para as mulheres, que, segundo ela, têm poucos recursos destinados e ainda menos recursos executados, assim como em relação aos vetos do governador às nomeações de servidores.

"Hoje, um dos grandes gargalos do Distrito Federal é o serviço público", destacou Dayse, acrescentando: "a gente vê investimento em áreas que também são importantes, como obras, mas falta investimento em gente".


Dayse: "Hoje, um dos grandes gargalos do Distrito Federal é o serviço público" / Isis Dantas

Confira a entrevista completa:

Brasil de Fato DF: Deputada, qual será o seu principal eixo de trabalho à frente da Procuradoria da Mulher da CLDF?

Dayse Amarilio: Nós já tínhamos um planejamento estratégico sobre o tema, que é muito amplo. Então, quando falamos de Procuradoria, é uma questão de representatividade social, um espaço de voz da mulher. Só que não tem como não trabalhar com o mais importante hoje, que é o direito das mulheres de viver. A principal luta, o principal combate vai ser em relação ao número de feminicídios. Precisamos entender onde estamos pecando. E é muito triste perceber que cada dia que passa, parece que até socialmente, está virando muito número e estamos perdendo a sensibilidade. O feminicídio em si já é um tema muito amplo, porque é muito transversal e denso, perpassa por muitas questões. Então, a nossa luta vai ser em cima do combate ao feminicídio.

Como?

Primeiramente, fiscalizando desde o orçamento que será aplicado para o combate ao feminicídio até a fiscalização, que eu acho que precisa ser mais efetiva. Se olharmos para o relatório da CPI do Feminicídio que teve nesta Casa, vamos perceber que mais de 80% do que foi verificado, do que foi proposto, não foi regulamentado, não virou realidade na vida das mulheres do Distrito Federal. Então, não precisamos inventar a roda. Precisamos levantar os problemas, ver o que já foi proposto e fiscalizar, porque essas recomendações e leis precisam virar realidade.

De que forma prática a Câmara Legislativa pode atuar na questão do feminicídio no DF?

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